Banco do Brasil vai oferecer Pix automático a clientes PF e PJ a partir de 29/5

O lançamento oficial da modalidade foi marcado pelo Banco Central para 16 de junho; para usar o serviço, empresas devem ativar um convênio com o BB

  • Por Jovem Pan

Banco do Brasil informou nesta sexta-feira (23), que vai oferecer a funcionalidade Pix Automático a todos os seus clientes pessoa física (como usuário pagador) e jurídica (como recebedor) a partir da próxima quinta-feira (29). O lançamento oficial da modalidade foi marcado pelo Banco Central para 16 de junho.


“O BB é a primeira instituição financeira a completar a fase de testes junto ao Banco Central, com 100% de aderência”, diz o banco, em nota. “A solução permite o pagamento automático de compromissos recorrentes, como mensalidades escolares, academias, contas de serviços e assinaturas, com base nas funcionalidades do Pix.”


Para usar o serviço, empresas devem ativar um convênio com o BB, que permitirá a gestão dos recebimentos por meio do internet banking. O cliente pagador vai receber uma notificação de autorização. Uma vez autorizada, a cobrança passa a ser realizada automaticamente, com valores fixos ou variáveis. Há também opção de ativação por meio de QR Code.

Clientes recebedores terão prazo de 90 dias antes da data do débito para envio da agenda de pagamentos. Como hoje o prazo é de dez a dois dias antes do vencimento, as empresas vão poder programar suas cobranças com mais antecedência, explica o banco.


“A ampliação do Pix Automático é um avanço importante na democratização dos meios de pagamento no país. Ao contemplar empresas de pequeno porte e oferecer uma solução acessível a diversos segmentos, tornamos mais simples e segura a gestão de cobranças recorrentes. Participar ativamente da construção dessa funcionalidade, ao lado do Banco Central, reforça nosso compromisso em estar cada vez mais próximos na vida das pessoas”, diz a gerente executiva de Meios de Pagamentos do BB, Dione Cordioli, em nota.


*Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Nátaly Tenório

INSS passa a exigir biometria para desbloqueio de empréstimos consignados

Medida, que entrar em vigor a partir desta sexta-feira (23), visa combater fraudes relacionadas a descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas

  • Por Jovem Pan

A partir desta sexta-feira (23), a autorização para empréstimos consignados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) exigirá a utilização de biometria. Esta nova medida, anunciada pelo governo federal, tem como principal objetivo combater fraudes relacionadas a descontos indevidos nas folhas de pagamento de aposentados e pensionistas. A decisão foi formalmente publicada no Diário Oficial da União e conta com a assinatura do presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior. A mudança é parte de um esforço contínuo para mapear vulnerabilidades e implementar medidas corretivas que garantam maior segurança na concessão de consignados.


A exigência da biometria surge em resposta a uma operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União, que revelou a existência de descontos indevidos ocorridos entre 2019 e 2024, resultando em prejuízos superiores a R$ 6 bilhões. Além disso, o Tribunal de Contas da União emitiu alertas sobre o problema, registrando 35 mil reclamações de empréstimos não autorizados somente no ano de 2023. Com a nova medida, aposentados e pensionistas precisarão utilizar a biometria digital para desbloquear novos empréstimos consignados, aumentando assim a segurança do processo.


A implementação da biometria é uma resposta direta às fraudes descobertas e busca proteger os beneficiários do INSS. Este passo é considerado crucial para aumentar a segurança e a transparência no processo de concessão de empréstimos, atendendo a uma demanda crescente por maior controle e fiscalização. A expectativa é que, com a biometria, seja possível reduzir significativamente o número de fraudes e garantir que apenas os beneficiários autorizados tenham acesso aos empréstimos consignados.



*Com informações de Marília Ribeiro 

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Real é a 4ª moeda que mais se valorizou frente ao dólar em 2025

Levantamento da Austin Rating, com dados do Banco Central (BC), classificou 118 países em ranking internacional; moeda brasileira subiu 10,1% em comparação à moeda norte-americana

  • Por Jovem Pan

Em 2025, o real brasileiro destacou-se no cenário internacional como a quarta moeda que mais se valorizou frente ao dólar, registrando uma alta acumulada de 10,1% até 13 de maio. Este dado foi revelado por um levantamento da agência Austin Rating, que analisou 118 moedas ao redor do mundo. O real ficou atrás apenas do rublo russo, do cedi de Gana e da coroa sueca. O estudo, fundamentado em dados do Banco Central, mostrou que 72 moedas se valorizaram no ano, enquanto 26, como o peso argentino e o bolívar venezuelano, sofreram desvalorização.


Especialistas atribuem a valorização do real a uma combinação de fatores internos e externos. No cenário internacional, a diminuição da inflação nos Estados Unidos e um recente acordo comercial entre China e EUA contribuíram para reduzir o risco de uma recessão global. No Brasil, a taxa básica de juros, que está elevada em 14,75% ao ano, tem atraído capital estrangeiro, resultando em um aumento na entrada de dólares no país. Alex Agostini, economista chefe da Austin Rating, observa que, apesar desses fatores positivos, a fragilidade fiscal do Brasil impede uma valorização ainda mais significativa do real.


Para Agostini, é crucial que o Brasil alinhe sua política fiscal com a monetária, com foco no crescimento econômico de longo prazo. Joelson Sampaio, economista e professor da FGV, destaca que o diferencial entre os juros brasileiros e americanos é o principal motor da valorização do real. Este cenário beneficia importadores e alivia a pressão inflacionária, mas também apresenta desafios para os exportadores. Apesar da recente valorização, o real ainda não atingiu os níveis pré-pandemia e continua vulnerável a oscilações externas e incertezas fiscais.


O futuro do real dependerá de diversos fatores, incluindo a inflação nos Estados Unidos, a política fiscal brasileira e possíveis acordos geopolíticos. A capacidade do Brasil de manter um equilíbrio entre suas políticas fiscal e monetária será determinante para sustentar a valorização do real e garantir um crescimento econômico estável e duradouro. A atenção a esses elementos será essencial para que o país possa navegar com sucesso pelas complexidades do mercado global.



*Com informações de Valéria Luizette